Quem pensa que vendas por Mobile é tendência está atrasado, explica especialista

Quem pensa que vendas por Mobile é tendência já está atrasado, segundo Daniel Stephens – Head de Produtos, Mercado Pago.  Ele é enfático ao comentar sobre a realidade atual da presença dos smartphones no nosso cotidiano. “Hoje em dia, se você esquecer a carteira em casa, você consegue passar o dia sem carteira, consegue se virar. Pode fazer uma compra com QR Code ou combinar uma transferência pelo celular. Mas se você esquecer o celular em casa, você volta na mesma hora para buscar. A gente não faz mais nada sem o celular.”

O que Daniel quer dizer é que as empresas precisam enxergar essa realidade. Ou seja, é fundamental olhar para o uso do celular e suas possibilidades de compra e venda como mainstream. Ele fez o comentário para lembrar que foi pensando nisso que a empresa dele posicionou os negócios com dois aplicativos. Um é o do Mercado Livre, focado na parte de vendas de produtos. O outro, é o Mercado Pago, voltado para soluções financeiras, que auxilia quem precisa receber por essas vendas.

O Mercado pago é a Fintech do Mercado Livre, o maior market place da América Latina. Nasceu como solução de processamento de pagamentos online, para o próprio marketplace. Ao longo do tempo, de acordo com Stephens, a empresa desenvolveu soluções de prevenção a fraudes.

Projeção

De acordo com os números apresentados pelo Head de produtos do Mercado Pago, a projeção da empresa é que o crescimento deve acompanhar o ritmo global. Em números, isso significa que até 2021 a evolução da empresa deve passar dos 100% em volume de receitas.

E as compras por meio de smartphones têm crescido muito, segundo Stephens e vão continuar crescendo. “Já é muito relevante, quando a gente olha a penetração das compras por smartphones e tablets. Elas representavam 30% no segundo trimestre de 2017 e foram para 43% no segundo trimestre de 2018. E o dado recente que a gente tem é que no último trimestre essas compras chegaram a 60%”, revelou o Head.

O comportamento visto para compras é o mesmo para o mercado financeiro, de acordo com Stephens. “Tanto para compras como para serviços financeiros, a gente vê os usuários migrando para as soluções mobile”, explicou. E quando se fala em transações online, o tema mais falado é o pagamento.

“Quem enxerga a capacidade de oferecer ao cliente, dentro do celular, uma solução de pagamento que, às vezes, é imperceptível, está se posicionando e ganhando mercado”, afirma Daniel Stephens. Ele deu como exemplo empresas de Patinetes e entregas de comidas.

Escrito por Rafael Chinaglia, da Redação E-Commerce Brasil.

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