O “empoderamento” das mulheres com as vendas

A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) realizou uma pesquisa recentemente mostrando que o mercado de vendas diretas movimentou R$ 38,8 bilhões e possui 4,3 milhões de revendedores diretos no Brasil. De acordo com a entidade, a participação feminina se destaca no segmento.
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Segundo estimativa da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), à qual a ABEVD é associada, 75% dos 90 milhões de revendedores em todo o mundo são mulheres. Embora não haja dados nacionais, estima-se que no Brasil o percentual seja até maior que esse.
Os modelos de negócio oferecidos pelas empresas de vendas diretas possibilitam atuação para ambos os sexos, mas tem chamado cada vez mais a atenção de mulheres que buscam uma alternativa ao trabalho convencional ou ao varejo tradicional. “As vendas diretas proporcionam novas oportunidades de atuação e experiência de consumo”, explica a presidente da ABEVD, Lucilene Prado.
Para as mulheres que buscam desenvolver atividades que combinem a oportunidade de ganhos com a flexibilidade de horário, estão buscando sua independência financeira combinada com seu estilo de vida ‘quando e onde quiserem’. Já as que não têm disponibilidade de tempo para ir às compras no varejo tradicional, podem ter a expectativa que o produto chegue até elas. Por exemplo, buscam um atendimento no local de trabalho, no bairro onde vivem ou mesmo em um encontro como o “Party Plan”, que consiste em uma reunião em local pré-definido para apresentação e apreciação dos produtos por um grupo, permitindo pronta-entrega, promoções e encomendas.
Segundo pesquisa realizada pelo Global Entrepreunership Monitor (GEM), em 2013, com 197 mil pessoas de 70 países, analisou especificamente o envolvimento das mulheres na fase inicial do empreendedorismo. A pesquisa concluiu que, numa população feminina entre 18 e 64 anos, 66% veem o empreendedorismo como uma oportunidade, enquanto 34% o encaram como necessidade.
O estudo também mostra que as mulheres tornam-se empreendedoras por muitas das mesmas razões que os homens: sustento próprio e de suas famílias, para desenvolvimento de carreira, bem como para alcançar a independência financeira.
“Cada vez mais as mulheres são beneficiadas pelo mercado de vendas diretas. Seja tendo acesso a produtos e serviços de forma personalizada, por meio relacionamento com revendedores próximos, ou mesmo encontrando uma oportunidade para complementar renda, até seguir empreendendo como num negócio próprio”, comenta Lucilene.
Fonte: Portal Administradores

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