Ferramenta permite armazenar seu histórico médico
Com a proposta de ampliar o engajamento das pessoas com a saúde e os procedimentos médicos, a startup Healfies criou uma espécie de rede social da saúde, em que os usuários podem armazenar todo seu histórico médico, com garantia de privacidade, e compartilhar suas informações com profissionais da área ou familiares. Além disso, a ferramenta permite que clínicas e laboratórios façam a entrega de exames de seus pacientes online, através da plataforma.
A meta da startup é atingir a marca de 50 mil downloads até o fim de 2015. A ferramenta é gratuita e a estratégia da Healfies para multiplicar rapidamente o número de usuários é investir em parcerias com clínicas e hospitais que desejam se aproximar dos pacientes utilizando o ambiente online. “As clínicas enxergam oportunidades de cortes de custos disponibilizando os exames online, além de oferecer vantagens a mais para seu público. Cada acordo com elas representa de 1000 a 30000 novos usuários”, afirma o CEO da empresa, Helyson Velasco.
Para Velasco, a plataforma soluciona um problema comum da população brasileira. “Hoje em dia, o histórico médico de alguém fica fragmentado em pastas e documentos em diferentes clínicas. Isso prejudica tanto as pessoas que costumam perder consultas por não ter esses documentos em mãos quanto o diagnóstico de um médico que acaba não tendo uma visão global do estado clínico do paciente”, diz o empreendedor.
A empresa faz parte do Programa Nacional de Aceleração de Startups (Startup Brasil) e é uma das aceleradas pela WOW. “Nós começamos com recursos próprios, e depois recebemos um investimento no valor de R$ 250 mil do programa de aceleração, que tornou possível o desenvolvimento do projeto”, afirma Velasco, que acumulou experiência no mercado de saúde trabalhando na área de tecnologia e vendas da empresa Pixeon Medcial System, especializada em gestão hospitalar, medicina diagnóstica e laboratorial.
Como os serviços da Healfies não são pagos, a empresa planeja faturar com venda de publicidade segmentada dentro da plataforma, após atingir o número de 300 mil usuários ativos. “A gente imagina que a monetização seja um passo posterior. Acreditamos que forçar esse usuário inicial a gastar dinheiro para uma monetização precoce seria um erro”, afirma.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios