Usando aromas para fortalecer marcas
Tem loja que seduz o cliente pelos olhos – vitrines bem montadas, decoração caprichada. Outras, pelo preço. Outras ainda, por programas de fidelidade. Uma empresa de São Paulo está investindo num chamariz menos explorado: o cheiro.
A ideia é que um odor agradável contribui para que o cliente fique mais tempo no estabelecimento. Mais ainda: o marketing olfativo (eis o nome do “conceito”) permitiria que o cheiro agradável se fixasse na memória do cliente. “Quando a pessoa voltar a sentir esse cheiro outro dia, vai trazer a marca ou produto à sua mente, especialmente se ele teve uma boa experiência com ela”, afirma Yasmin Esperanza, gerente de marketing da Cheiro Bom, empresa que dá consultoria e vende produtos na área.
A estratégia é muito explorada fora do Brasil, segundo ela. A empresa trouxe a ideia há 15 anos. Hoje, o mercado amadureceu e existe boa demanda não apenas em relação aos aromatizadores de ambiente, mas também de marcas que buscam colocar uma fragrância em produto que leve seu logotipo.
“Quando um cliente nos procura, nos informa as características de seu público-alvo (sexo, idade, estilo) e a sensação que ele espera passar. Com base nisso, montamos um projeto de recomendação, sugerindo algumas essências que atendam a esse objetivo”, afirma.
A Cheiro Bom trabalha com três sistemas de aromatização. Um deles funciona por ventilação e comporta até seis fragrâncias – assim, o cliente pode criar sua própria combinação. É mais indicado para ambientes de até 120 m².
Já o aromatizador por aerosol é para lugares menores, de até 25 m2, e pode ser programado eletronicamente para borrifar em intervalos fixos. O nebulizador de aromas, desenvolvido pela própria Cheiro Bom após dois anos de pesquisas, é indicado para lugares mais delicados, como lojas e recepções, e atende ambientes de até 60 m².
Fonte: Terra