Serviço vende peças de qualquer guarda-roupa
Reunidos em uma cafeteria para discutir os rumos de um outro projeto, Saulo Marti, Marcelo Reis, Dalmo Picharki, Ricardo Pedroni e Antonio Sanseverino tiveram a ideia de criar a Vitrina meio sem querer. “Estávamos tomando um café quando postei uma foto da nossa reunião no Instagram. Por acaso meu pé estava em cima da mesa e alguém comentou na imagem: ‘adorei o tênis, quanto você quer nele?'”, conta Marti. Dessa cena cotidiana nasceu a Vitrina, um aplicativo que permite comprar e vender produtos de moda novos e usados sem complicação.
Depois da ideia inicial, foram quatro meses de estudo de mercado e desenvolvimento do projeto. Hoje, a startup, que não divulga faturamento, tem mais de R$ 300 mil em produtos cadastrados e recebeu um aporte de R$ 1 milhão em agosto. “Este foi o nosso primeiro aporte. Nós passamos os últimos dois anos focados na nossa startup com investimentos próprios”, afirma Marti.
Para se manter financeiramente, os cinco sócios tinham um plano de rodízio. “Sempre um da equipe se instalava no mercado de trabalho para tentar oferecer um ‘salário’ aos demais sócios. E cada um também acabava fazendo ‘bicos’, como dar aula de inglês”, conta Marti.
O aplicativo é gratuito e está disponível para iPhone e também no Facebook. Os ganhos da Vitrina vêm de uma comissão sobre cada venda, que varia de 11% a 17%, dependendo do valor da transação.
“Com o aporte queremos profissionalizar a empresa”, diz Marti. Segundo ele, o dinheiro será usado na sede oficial, contratação de novos colaboradores, salário para os fundadores e também início de campanhas de marketing. Hoje, a startup só tem um funcionário além dos cinco sócios.
Fonte: Revista PEGN (http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2013/09/startup-cria-app-que-vende-pecas-de-qualquer-guarda-roupa.html)