Por Valmir Mondejar*
O plano de marketing operacional se assemelha a um mapa, ou utilizando uma imagem tecnológica mais atual a um GPS, que permite chegar a um destino com visibilidade durante todo o percurso.

Mas, para desfrutar desta importante ferramenta é indispensável passar por quatro fases bem distintas:

1. A identificação das características do mercado e a hierarquização das prioridades estratégicas (“eu abro o mapa e vejo as alternativas”)
2. A tradução destas prioridades em ações concretas (“eu escolho meu itinerário”)
3. A definição e a medida da atividade ainda a realizar (“durante o trajeto eu calculo minha média”)
4. A coleta de informações, subjetivas ou não, e as tecnologias (“caminhando eu olho o que tem à volta”).

Ao longo deste processo será necessário organizar a informação, e particularmente, as forças e fraquezas da empresa, de seus produtos, dos clientes, dos mercados e dos concorrentes.
A adaptabilidade da rede de distribuição e o conhecimento do ambiente da empresa (econômico, jurídico, fiscal, tecnológico ou social) esta presente entre os elementos de informação a possuir.
A proximidade do cliente é um fator indiscutível de sucesso, ou de fracasso, do planejamento do marketing operacional. Fundamental é identificar os critérios de compra. O objetivo será fidelizar e criar uma relação de comprometimento com seu cliente: nem pense em colocar “preço” e “prazo longo de pagamento” nesta lista de fidelização.
E para que isto ocorra, a qualidade da oferta da empresa deverá estar em evolução constante graças a uma politica que tenderá a fazer participar o cliente, ao fazê-lo ativo. Quando isto ocorrer, mesmo que em um nível inconsciente, será ele o Cliente que definirá os novos produtos e serviços da empresa.

 * Gerente Geral na ERC Ltda – Mentoring & Management. Vasta experiência na elaboração e apresentação de palestras e seminários. Contato: valmirmondejar@ercltda.com.br